quarta-feira, 12 de junho de 2024

Fãs de Ayrton Senna se reúnem em Imola para homenagear piloto nos 30 anos de sua morte

Centenas de pessoas passaram pelo Autódromo Enzo e Dino Ferrari e prestaram condolências em frente à estátua colocada em homenagem ao piloto. Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, também compareceu


Antônio Salgado, 
João André e 
Lucas de Oliveira.
Fonte: g1.globo.com
Em 15/05/24.


Centenas de fãs se reuniram nesta quarta-feira (1º) no autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola,  na   Itália, para homenagear   Ayrton Senna  ,  que morreu há 30 anos, no local. 

O principal ponto de encontro dos admiradores é a estátua do piloto, algumas bolsas metros da curva Tamburello, onde ocorreu o acidente que vitimou o tricampeão mundial de Fórmula 1. O CEO da categoria, Stefano Domenicali, também compareceu ao local.

Desde que foi inaugurada, a estátua de Senna é um ponto de peregrinação para fãs do automobilismo e do ex-piloto, que costumam deixar bandeiras do Brasil e de seus países transportados no alambrado que separa a pista do Parque das Águas Minerais, que ocupa a parte interna do autódromo.

Nesta quarta, foi possível ver bandeiras de Portugal, do Líbano, do Uruguai e até uma bandeira do Corinthians, clube para o qual Senna torcia.

As bandeiras também costumam ser equipadas no alambrado da parte externa do Tamburello, onde ocorreu a batida de Williams de Senna contra o muro, às margens do rio Santerno, que cruza a cidade.

No dia 1º de maio de 1994, Senna liderou o GP de San Marino, quando saiu da pista logo após abrir a sétima volta – a segunda em bandeira verde, após um acidente na largada ter obrigado a entrada do Safety Car.

Com o impacto, a mais de 200km/h, um braço da suspensão se soltou e atravessou o capacete de Senna. Ele recebeu os primeiros socorros ainda em pista, pela equipe do médico Sid Watkins, seu amigo pessoal.

Senna chegou a ser transferido de helicóptero para  Variante Bassa.



Ayrton Senna comemorando o GP do Brasil no ano de 1993
(Foto: UOL.com.br) 


E, finalmente, no próprio domingo, um pneu mal colocado no carro de Michele Alboreto se desprendeu, deixando mecânicos feridos.

As causas do acidente são alvo de discussão até os dias de hoje. Uma investigação da promotoria italiana revelou que uma solda improvisada na barra de direção da Williams de Senna corta devido à fadiga do metal, fazendo o piloto perder o controle do carro.

Antes da prova, Senna havia pedido mudanças na posição do volante, para que suas mãos não raspassem na extremidade do cockpit.

A versão da promotoria coloca a responsabilidade do acidente sob mecânicos e engenharias inglesas da Williams. Jornalistas britânicos apresentaram uma teoria alternativa, de que peças dos carros de Pedro Lamy e JJ Lehto, que bateram na largada, ficaram presas entre o piso do carro de Senna e o asfalto, controlando a aderência dos pneus a ponto do carro não responder ao comando para fazer uma curva.

O local onde Senna ocorreu já era conhecido como uma curva perigosa. Embora seja fácil de percorrer tecnicamente, qualquer problema mecânico faz com que os carros batam em alta velocidade contra o muro após uma pequena área de fuga.

Em 1989, Gerhard Berger colidiu com sua Ferrari no mesmo ponto da pista e foi retirado do carro em chamas pelos bombeiros do circuito. Dois anos depois, foi uma vez que Alboreto se acidentou durante uma sessão de testes.

Após as mortes de 1994, o traçado de Ímola sofreu uma série de mudanças que ocorreram na segurança. A Tamburello deixou de ser uma curva à esquerda em alta velocidade e passou a ser um esse de baixa.

 

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