quarta-feira, 19 de junho de 2024

Protestos pró-Palestina: alunos de Columbia não se dispersam após 'ultimato'; direção começa a aplicar suspensões

Universidade Columbia, em Nova York, havia dado até as 15h (horário de Brasília) desta segunda (29) para o fim dos acampamentos sob pena de suspensão, mas os manifestantes não dispersaram. As manifestações começaram no dia 18 de abril na universidade e se espalharam por faculdades nos EUA e na França


Antônio Salgado, 
João André e
Lucas de Oliveira.
Fonte: g1.globo.com
Em 15/05/24.


Estudantes da Universidade Columbia, em Nova York, não dispersaram os acampamentos da manifestação pró-Palestina após o fim do prazo dado pela direção da faculdade, às 15h (horário de Brasília) nesta segunda-feira (29).

Em uma espécie de "ultimato" aos estudantes, a direção de Columbia ameaçou suspender imediatamente quem não dispersasse as manifestações, que iniciaram no dia 18 de abril na universidade e se espalharam para outras faculdades nos Estados UnidosNo final de semana, o número total de detidos nos protestos em todos os EUA chegou a 700.

No momento em que o prazo expirou, centenas de manifestantes marchavam ao redor do acampamento, instalado no gramado central da universidade, e os alunos dentro das tendas não dispersaram.

Um representante da Universidade de Columbia disse na noite desta segunda que a instituição começou a suspender os alunos que desafiaram o prazo do "ultimato" da direção. Ben Chang, vice-presidente do escritório de assuntos públicos, não disse quantas pessoas seriam suspensas, mas afirmou que esses alunos não poderiam frequentar aulas ou se graduar.

A ameaça de suspensão dos manifestantes que não dispersassem até o fim do prazo estipulado foi anunciada pela reitora de Columbia, Nemat Minouche Shafik, nesta segunda como consequência do fracasso das negociações entre a direção e a liderança do protesto pela desmobilização dos acampamentos.

Sandra Cohen: Como os protestos nas universidades americanas representam um risco para reeleição de Biden

Além da ameaça de suspensão, a direção da universidade disse que os estudantes que participam dos protestos se tornariam inelegíveis para completar o semestre letivo em boa situação em decorrência das punições.

Shafik disse ainda que a Columbia não desinvestiria em ativos da instituição que apoiam o exército de Israel, uma demanda-chave dos manifestantes, mas ofereceu investir em saúde e educação em Gaza e tornar os investimentos diretos da Columbia mais transparentes.

Segundo o jornal "New York Times", ainda é incerto qual será a próxima medida a ser tomada pela universidade para tentar dispersar os manifestantes após o fim do prazo do "ultimato".

Os manifestantes pró-Palestina em Columbia prometeram manter seu acampamento no campus de Manhattan até que a universidade atenda a três demandas: desinvestimento em Israel, transparência nas finanças da faculdade e anistia para estudantes e professores punidos por sua participação nos protestos.


Acampamentos na universidade de Columbia em protestos aos ataques de Israel à Palestina
(Foto: UOL.com.br)


Manifestações pró-Palestina

Mais de 200 pessoas foram detidas em quatro universidades dos Estados Unidos durante protestos pró-Palestina no sábado (27). Com isso, o número de manifestantes detidos desde o início dos protestos, em 18 de abril, chega a 700.

Segundo o jornal "The New York Times", os manifestantes foram detidos na Universidade Northeastern, na Universidade Estadual do Arizona, na Universidade de Indiana e na Universidade de Washington em St. Louis, enquanto a polícia tenta conter o crescimento no número de protestos nas faculdades dos EUA.

Desde o começo, a onda de protestos atinge algumas das universidades de maior prestígio dos EUA, como Columbia, Harvard e Yale.

Os manifestantes são contra a atuação de Israel na guerra contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza — e pedem para que as instituições de ensino cortem laços com Israel e também com empresas que, segundo os alunos, viabilizam a guerra.

Parte da comunidade universitária se incomodou com os protestos: alunos e professores judeus afirmam que as manifestações têm se tornado antissemitas, e que eles têm medo de pisar nos campi.

Shai Davidai, um professor da faculdade de administração da Universidade Columbia, em Nova York, afirmou que foi impedido de entrar em uma parte do campus. Davidai é um judeu israelense americano.

O epicentro desse movimento é a Universidade Columbia, em NY, onde há um acampamento de ativistas com bandeiras palestinas e mensagens de solidariedade a Gaza.


Prisões e acampamentos desmontados

Neste sábado, na Universidade de Washington, em St. Louis, mais de 80 detenções foram feitas e o campus foi fechado à noite, de acordo com um comunicado das autoridades da universidade.

A nota, segundo o jornal "The New York Times", acrescenta que a polícia do campus ainda estava processando as detenções.

Jill Stein, candidata do Partido Verde às eleições presidenciais de 2024, estava entre os manifestantes detidos, juntamente com o seu coordenador de campanha e outro integrante da equipe, disse um porta-voz da campanha.

Na manhã de sábado, na Universidade Northeastern, em Boston, no estado de Massachusetts, os manifestantes montaram um acampamento no Centennial Common do campus esta semana e atraiu mais de 100 apoiadores. A administração pediu aos manifestantes que saíssem, mas muitos estudantes não obedeceram à ordem de retirada.

Policiais do estado de Massachusetts chegaram ao local, ainda na madrugada de sábado, e começaram a prender os manifestantes, algemando-os e desmontando várias tendas.

Eles disseram que prenderam 102 manifestantes. Não ficou claro quantos dos presos eram estudantes. A universidade informou que os alunos que mostrassem suas carteiras de identidade universitárias estavam sendo libertados.

Por volta das 11h de sábado, a maior parte do acampamento foi liberada.

A detenção em massa em Northeastern foi a segunda repressão na manhã de sábado contra manifestantes em um campus de Boston em menos de uma semana. Na manhã de quinta-feira, policiais da cidade prenderam 118 pessoas no Emerson College depois que os manifestantes se recusaram a sair do acampamento e formaram uma barricada.

Na Universidade Estadual do Arizona, a polícia escolar prendeu 69 pessoas na manhã de sábado depois que elas montaram um acampamento não autorizado, o que viola a política da universidade.

A universidade afirmou que os manifestantes criaram um acampamento e que o grupo foi instruído várias vezes a se dispersar.

Na Universidade de Indiana, onde a polícia universitária prendeu 33 pessoas em um acampamento no início desta semana, o campus e a polícia estadual prenderam mais 23 manifestantes no sábado. As autoridades disseram que um grupo "ergueu inúmeras tendas e toldos na noite de sexta-feira com a intenção declarada de ocupar o espaço universitário indefinidamente."

Universidades de todo o país usaram estratégias diferentes na semana passada para reprimir os protestos. Algumas recuaram e procuraram diminuir as tensões, enquanto em outras faculdades, como a Universidade do Sul da Califórnia e a Universidade Emory, a polícia correu para desmantelar acampamentos e prender estudantes e membros do corpo docente.

Em Harvard, o acesso ao seu histórico Harvard Yard ficou com acesso restrito, permitindo a entrada apenas daqueles que apresentassem carteira de identidade universitária. A universidade também suspendeu um grupo pró-Palestina, mas mesmo assim o grupo e seus apoiadores montaram um acampamento no pátio.

Na sexta (26), a Universidade do Estado de Portland cedeu a pedido de manifestantes entre seus alunos e anunciou que não aceitaria mais presentes e bolsas da companhia aérea Boeing, por causa das ligações da empresa com o governo de Israel.

"A paixão com que essas exigências foram expressadas repetidamente por alguns membros da nossa comunidade me motivam, como uma pesquisadora de ética acadêmica e uma líder da universidade responsável pelo bem estar dos constituintes do nosso campus a ouvir e fazer outras perguntas", afirmou a presidente da universidade, Ann Cudd, em uma carta à comunidade acadêmica.

A instituição vai organizar um debate moderado de duas horas com a equipe e estudantes em maio.

Em seu site, a Boeing afirma que as Forças de Defesa de Israel atualmente usam nove de seus produtos, e que a empresa contribui com cerca de US$ 3,5 bilhões com a economia israelense.

terça-feira, 18 de junho de 2024

Enchentes no Texas deixam mais de 400 pessoas desabrigadas; não há registro de mortos ou feridos

Região metropolitana de Houston recebeu o equivalente a quatro meses de chuva em uma semana


Antônio Salgado, 
João André e 
Lucas de Oliveira.
Fonte: g1.globo.com
Em 22/05/24.


Alagamentos causados pela chuva forte deixaram mais de 400 pessoas ilhadas e precisando de resgate na região de Houston, no estado do Texas.

A área recebeu o equivalente a quatro meses de chuva em menos de uma semana, segundo as autoridades locais. Não há registro de mortos e feridos.

Um alerta de enchentes está ativo na região, por conta de tempestades previstas para a noite de sábado e madrugada de domingo.


Enchentes afetam asilo no Texas
(Foto: Estadão)

A previsão era de 76 mm de chuva, podendo atingir 127 mm em áreas isoladas do condado de Harris, que inclui Houston.

Até a noite de sábado, 178 pessoas e 122 animais de estimação tinham sido resgatados apenas em Houston.

A região metropolitana de Houston, com 2 milhões de habitantes, é uma das mais vulneráveis a enchentes nos Estados Unidos.

É uma área de 25,9 mil quilômetros quadrados cruzada por 2.700 km de rios, canais e pântanos que desembocam no Golfo do México (a 80km do centro da cidade).

O furacão Harvey, em 2017, deixou mais de 60 mil pessoas desabrigadas por conta de enchentes.


Casal de texanos se deslocando em meio às enchentes
(Foto: Estadão)


Ordem de evacuação

Com as chuvas dos últimos dias, a juíza Lina Hidalgo, principal autoridade eleita do condado de Harris, ordenou a evacuação dos moradores da área do rio San Jacinto, que estava com o nível acima da média.

Uma operação de resgate ocorre na área que vai de Houston ao interior do Texas, com barcos percorrendo as áreas alagadas para resgatar moradores e animais de estimação que não conseguiram deixar suas casas a tempo.

Rei Charles III retoma agenda pública com visita a centro de tratamento para câncer em Londres

Monarca esteve afastada desde o início de fevereiro, quando o Palácio de Buckingham anunciou que ele foi  apresentado com um tipo de câncer


Antonio Salgado,
João André e  
Lucas de Oliveira.
Fonte: g1.globo.com
Em 15/05/24.


O rei Charles III voltou nesta  terça-feira (30) a presença  de compromissos públicos,  após meses ausentes para o  tratamento contra o câncer  descoberto no início do ano.

O monarca reabriu uma  agenda pública com uma  visita simbólica ao centro  de tratamento de câncer  do hospital universitário  Centro de Câncer Macmillan,  em Londres, acompanhado  de sua esposa, a rainha consorte Camila.

Os dois conversaram com  médicos e pacientes que faziam parte do  hospital. Muito sorridente,  Charles acenou ao público  reunido do lado de fora do  hospital.

Primeira propriedade do Rei Charles III após diagnóstico de câncer
(Foto: UOL.com.br)


Retorno à vida pública

Na semana passada, o  Palácio de Buckingham  anunciou que o rei Charles III voltaria às atividades  públicas quase após três  meses de distância.

A monarca vinha mantendo  apenas encontros privados e  despachos oficiais desde o início de fevereiro, quando  o Palácio de Buckingham  anunciou que os médicos detectaram um tipo de câncer  - ainda não divulgado -  após não rei ele ser solicitado a  uma cirurgia de próstata.

Ainda segundo o palácio,  a visita de hoje foi “a  primeira de uma série” de  compromissos públicos  que o rei terá nas próximas  semanas, incentivados pela  sua equipa médica.

Também na semana passada,  os médicos afirmaram ter  incentivado que a monarca  rebrisse sua agenda pública  após o “progresso” em seu  tratamento. O Palácio de  Buckingham disse ainda  não saber até quando irá o  tratamento da monarca.

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Governo Biden envia ao Congresso dos EUA pacote de US$ 1 bilhão em armas a Israel

Medida do Departamento de Estado Americano ocorre menos de uma semana após Biden dizer que poderia suspender totalmente de armas ao aliado, que está em guerra contra o grupo terrorista Hamas


Antônio Salgado, 
João André e 
Lucas de Oliveira.
Fonte: g1.globo.com
Em 15/05/24.


O governo dos Estados Unidos enviou ao Congresso um pacote de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,1 bi) em armas para Israel nesta terça-feira (14). A medida ocorre menos de uma semana após o presidente Joe Biden dizer que poderia suspender armas suficientes ao aliado.

A informação foi confirmada por uma autoridade dos EUA ouvida pela agência de notícias Reuters. O pacote de armamentos foi feito pelo Departamento de Estado Americano e inclui projetos de tanques, morteiros e veículos táticos blindados, disse um oficial à Reuters.

Os presidentes e membros mais elevados dos Comitês de Relações Exteriores do Senado e dos Assuntos Exteriores da Câmara revisam os principais acordos estrangeiros de armamentos.

A discussão em torno de uma possível interrupção do fornecimento de armas dos EUA a Israel surgiu no contexto da operação israelense em Rafah, cidade ao sul da Faixa de Gaza que abrigava mais de 1 milhão de palestinos refugiados da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.


Biden discursando sobre suprimentos de armas
(Foto: UOL.com.br)

Biden fez a declaração durante uma entrevista. Perguntaram a ele sobre por que um carregamento de bombas para Israel havia sido suspenso. "Morreram civis em Gaza por consequência dessas bombas. Não vamos oferecer as armas e projetos de artilharia que foram usados" na experiência de Israel contra o Hamas, afirmou Biden na entrevista.

“Se Israel entrar em Rafah, eu não vou fornecer as armas que serão usadas”, afirmou ele.

Biden afirmou que deixou claro a Benjamin Netanyahu (primeiro-ministro de Israel) e ao gabinete de guerra que os israelenses não deixariam o apoio dos americanos se, de fato, atacarem esses centros populacionais. “Não nos distanciamos da segurança de Israel. Nós nos distanciamos da capacidade de Israel para travar a guerra nessas áreas”, disse o presidente dos EUA.

A informação foi publicada inicialmente pela agência americana Associated Press e pela rede de TV dos EUA CNN.

Uma pessoa do governo afirmou à Associated Press que um envio de armas (1.800 bombas de 907 kg e 1.700 bombas de 226 kg) chegou a ser interrompido, mas que ainda não houve uma "decisão definitiva" sobre como proceder com o envio.


Dia 10: EUA dizem que vão seguir armas adequadas

No dia 10, o Departamento de Estado dos EUA publicou um relatório no qual afirmou que o país reprova a forma como Israel usa armas americanas na Faixa de Gaza, mas não encontrou provas suficientes para interrupções ou interrupções.

Segundo o texto, “é razoável estimar” que Israel usou armas de forma incompatível com o direito humanitário internacional. Ele diz, no entanto, que os EUA não poderiam chegar "a conclusões definitivas".

O relatório foi elaborado a pedido do presidente americano, Joe Biden, com base em congressistas democratas que consideram que os EUA podem se tornar “cúmplices” do uso que faz das armas americanas. Em fevereiro, Biden solicitou ao Departamento de Estado que examinasse como os países que recebem ajuda militar dos EUA usam essas armas, para verificar se eles cumprem as leis americanas.




Fãs de Ayrton Senna se reúnem em Imola para homenagear piloto nos 30 anos de sua morte

Centenas de pessoas passaram pelo Autódromo Enzo e Dino Ferrari e prestaram condolências em frente à estátua colocada em homenagem ao piloto. Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, também compareceu


Antônio Salgado, 
João André e 
Lucas de Oliveira.
Fonte: g1.globo.com
Em 15/05/24.


Centenas de fãs se reuniram nesta quarta-feira (1º) no autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola,  na   Itália, para homenagear   Ayrton Senna  ,  que morreu há 30 anos, no local. 

O principal ponto de encontro dos admiradores é a estátua do piloto, algumas bolsas metros da curva Tamburello, onde ocorreu o acidente que vitimou o tricampeão mundial de Fórmula 1. O CEO da categoria, Stefano Domenicali, também compareceu ao local.

Desde que foi inaugurada, a estátua de Senna é um ponto de peregrinação para fãs do automobilismo e do ex-piloto, que costumam deixar bandeiras do Brasil e de seus países transportados no alambrado que separa a pista do Parque das Águas Minerais, que ocupa a parte interna do autódromo.

Nesta quarta, foi possível ver bandeiras de Portugal, do Líbano, do Uruguai e até uma bandeira do Corinthians, clube para o qual Senna torcia.

As bandeiras também costumam ser equipadas no alambrado da parte externa do Tamburello, onde ocorreu a batida de Williams de Senna contra o muro, às margens do rio Santerno, que cruza a cidade.

No dia 1º de maio de 1994, Senna liderou o GP de San Marino, quando saiu da pista logo após abrir a sétima volta – a segunda em bandeira verde, após um acidente na largada ter obrigado a entrada do Safety Car.

Com o impacto, a mais de 200km/h, um braço da suspensão se soltou e atravessou o capacete de Senna. Ele recebeu os primeiros socorros ainda em pista, pela equipe do médico Sid Watkins, seu amigo pessoal.

Senna chegou a ser transferido de helicóptero para  Variante Bassa.



Ayrton Senna comemorando o GP do Brasil no ano de 1993
(Foto: UOL.com.br) 


E, finalmente, no próprio domingo, um pneu mal colocado no carro de Michele Alboreto se desprendeu, deixando mecânicos feridos.

As causas do acidente são alvo de discussão até os dias de hoje. Uma investigação da promotoria italiana revelou que uma solda improvisada na barra de direção da Williams de Senna corta devido à fadiga do metal, fazendo o piloto perder o controle do carro.

Antes da prova, Senna havia pedido mudanças na posição do volante, para que suas mãos não raspassem na extremidade do cockpit.

A versão da promotoria coloca a responsabilidade do acidente sob mecânicos e engenharias inglesas da Williams. Jornalistas britânicos apresentaram uma teoria alternativa, de que peças dos carros de Pedro Lamy e JJ Lehto, que bateram na largada, ficaram presas entre o piso do carro de Senna e o asfalto, controlando a aderência dos pneus a ponto do carro não responder ao comando para fazer uma curva.

O local onde Senna ocorreu já era conhecido como uma curva perigosa. Embora seja fácil de percorrer tecnicamente, qualquer problema mecânico faz com que os carros batam em alta velocidade contra o muro após uma pequena área de fuga.

Em 1989, Gerhard Berger colidiu com sua Ferrari no mesmo ponto da pista e foi retirado do carro em chamas pelos bombeiros do circuito. Dois anos depois, foi uma vez que Alboreto se acidentou durante uma sessão de testes.

Após as mortes de 1994, o traçado de Ímola sofreu uma série de mudanças que ocorreram na segurança. A Tamburello deixou de ser uma curva à esquerda em alta velocidade e passou a ser um esse de baixa.